segunda-feira, 17 de maio de 2010

Twelve Tips for Reading More

1. Quit reading. I used to pride myself on finishing every book I started. No more. Life is short. There are too many wonderful books to read.

2. Read books you enjoy. When I’m reading a book I love—for example, I’m now reading A. S. Byatt’s The Children’s Book—I’m astonished by how much time I find to read during my day. Which is another reason to stop reading a book I don’t enjoy.

3. Use TiVO. It’s much more efficient to watch shows on TiVO, because you skip the commercials and control when you watch. Then you have more time to read.

4. Skim. Especially when reading newspapers and magazines, often I get as much from skimming as I do by a leisurely reading. I have to remind myself to skim, but when I do, I get through material much faster.

5. Get calm. I have a sticky note posted in our bedroom that says, “Quiet mind.” It’s sometimes hard for me to settle down with a book; I keep wanting to jump up and take care of some nagging task. But that’s no way to read. Incidentally, one of the main reasons I exercise is to help me sit still for reading and writing -- if I don't exercise, I'm too jumpy.

6. Don’t fight my inclinations. Sometimes I feel like I should be reading one book when I actually feel like reading something entirely different. Now I let myself read what I want, because otherwise I end up reading much less.

7. Always have something to read. Never go anywhere empty-handed. I almost always read actual “books,” but I carry my Kindle with me everywhere, so that I know I’ll never be caught without something to read. It’s a great comfort.

8. Maintain a big stack. I find that I read much more when I have a pile waiting for me. Right now, I have to admit, my stack is so big that it’s a bit alarming, but I’ll get it down to a more reasonable size before too long.

9. Choose my own books. Books make wonderful gifts – both to receive and to give – but I try not to let myself feel pressured to read a book just because someone has given it to me. I always give a gift book a try, but I no longer keep reading if I don’t want to.

And some tips from great writers and readers:

10. Randall Jarrell: “Read at whim! Read at whim!”
11. Henry David Thoreau: “Read the best books first, otherwise you’ll find you do not have time.”
12. Samuel Johnson: “What we read with inclination makes a much stronger impression. If we read without inclination, half the mind is employed in fixing the attention; so there is but one half to be employed on what we read.”

segunda-feira, 19 de abril de 2010

sexta-feira, 19 de março de 2010

Eros e Psique (Fernando Pessoa)

Querida Pat,
Antigamente, as princesinhas costumavam perder sapatinhos no baile.
Hoje, perdem Blackberries em baladas.
Não retenha a brisa, minha amiga, talvez ela esteja transportando seu imantado talismã, num tapete encantado, até um lindo príncipe – poeta também ele, é claro – que, encantado com seu sonhário, empreenda a busca da valorosa dama que o imaginou e desejou em cartas de amor que não são ridículas, embora assim se considerem.
Um príncipe que, na procura, encontre – não apenas a você – mas também a si, como nos versos divinos de Pessoa.
Você os conhece?
Aí vão, extraídos diretamente da worldwideweb, para todos os Proudbooknerds com eles se deliciarem neste fim de semana.
Beijos a todos,
Eliane





..E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto
Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.
 
(Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
Na Ordem Templária De Portugal)

Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.

Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.

A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.

Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.

Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.

E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,

E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.

Fernando Pessoa  

quarta-feira, 17 de março de 2010

Jaderson, Eliane, Samuel e Robert: um quarteto de afetos


Ontem fui dormir com o poema que o Jaderson enviou:

"E se você dormisse? E se você sonhasse?
E se, em seu sonho, você fosse ao paraiso,
e lá conhecesse uma flor bela e estranha?
E se, ao despertar, você tivesse a flor entre as mãos?
Ah, e então?"


E hoje acordei com os versos da Eli:

Jaderson, caro amigo,
quem me dera ainda sonhar
e voltar do paraíso
carregada de braçadas
de estranhas flores sonhadas...
Pat, querida, durma um pouquinho por mim também, menina, ‘cause
“I have promises to keep
and miles to go before I sleep
and miles to go before I sleep.”


Agora me sinto derreter nas palavras, no carinho, na flor, no sonho, na floresta...na quentura de pessoas queridas. O paraíso é aqui.